sexta-feira, 15 de junho de 2012

60 anos da Mãe!

Vejam a homenagem que fizemos para ela no meio da festa. 
Quem leu foi a Paula. Eita priminha "pra frente":

Segue texto:


"Oi Mãe,
Que dia especial! São 60 anos! Que festa linda! Você merecia que todo ano tivesse uma festa assim. 
Agora uma mensagem. Uma homenagem dos seus três filhos, que te amam, e que querem que todos presentes ouçam. É uma mensagem de amor e gratidão.
Gostaríamos de dizer, aqui, em público, que somos e seremos eternamente gratos pelo que você fez pela gente. Pela mãe que foi e que continua sendo. E também, pela excelente vovó que é para nossos filhos, os seus netinhos. 
Por ser uma mulher forte, completa e que conseguiu nos fazer felizes, apesar dos percalços da vida, de tudo que passamos em relação ao nosso querido pai Newton, e também, na mesma época, com seu pai, nosso querido vovô Paulo. 
Não foi fácil. Quantas e quantas vezes nos pegamos chorando? Quantas vezes fomos confidentes do nosso sofrimento? Quantas vezes perdemos o controle?  Quantas vezes dormimos os quatro na mesma cama? Lembra disso? Mas também... quantas vezes sorrimos?
Mas você conseguiu dar a volta por cima. (Tá certo. Sei que vai dizer que muito dos presentes aqui ajudaram...). Mas no dia-a-dia, na intimidade da nossa casa, nosso lar, era você que nos confortava. 
Você conseguiu seguir adiante conosco. Nos educar, nos transmitir valores que ajudaram a formar nosso caráter. Não deixou que nada nos faltasse. Lazer, educação, amor, carinho, ou seja, tudo que precisávamos. Deve ter aberto mão de muitas coisas pela gente, né? Somos gratos.
Se estamos aqui, felizes, educados, trabalhando, casados, com famílias lindas, foi porque não saimos dos trilhos, deste trem da vida, implacável e muitas vezes cruel, que você soube conduzir com amor e responsabilidade. 
Nosso pai deve estar muito orgulhoso de você. E com certeza nos ouvindo nessa hora.
Esta é a nossa mensagem. "


Chorei até......




sábado, 25 de fevereiro de 2012

Panem et circenses

Que bom! O Circo acabou. Não aguento ver a agitação dos "famosos" na TV. E também das pessoas "comuns". Parecem que esperam esse momento para serem felizes. Sendo que a felicidade pode ser encontrada de outras formas.


Rídiculas as brigas nas apurações em SP e BH. É... até BH teve discussão..... proporção menor, é claro. Êita povinho.


Falando em BH, que depressão é o carnaval aqui. Até para mim, que não gosto. Cheguei na 3a-feira, pois viajei para o "Carnaval" (mas que de Carnaval não tem nada! Mais um feriadão. Fui me divertir com minha família, na fazenda. Quer coisa melhor que isso?)


Mas voltando.... 3a a tarde, me deu até vontade de trabalhar.


E pensar que eu já gostei disso. Coisas da juventude. É porque lá, na juventude, ainda não temos senso crítico sobre todas as coisas.


Povinho brasileiro....

Volta a realidade....
Realidade...


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Passeio legal


Em uma sala de espera para uma consulta oftamológica do Felipe (que por sinal, se comportou muito bem), li a revista Encontro, que falava sobre roteiros turísticos em MG, focando a Estrada Real.

Interessei-me por um roteiro de santuários. Não por que eu seja um devoto fiel (estou devendo...), mas peles lugares serem bonitos, por ter duas opções não tão distantes, e também porque acredito que os visitantes são mais tranquilos.  Resolvemos visitar.

Final de semana passada fomos no Santuário do Caraça. Karla, Felipe, Vovó Cida (de Itabira) e eu. AH! E também minha pequenininha, que ainda não tem nome, mas nos acompanha em todo lugar. Vovô Zezé ficou na fazenda, cuidando da nascente.

Aproximadamente, 50KM da nossa fazenda. Tirando os quebra-molas, achei bem tranquila a viagem. Passamos por Cocais e Barão de Cocais. Chegamos, ganhamos o mapa do local, seguimos adiante e chegamos no estacionamento. Reservamos nosso almoço e fomos para a trilha que nos levava até à cascatinha. Distância de 2Km. Parece pouco, mas ida e volta com Felipe no colo não é fácil (escrevo esse texto com as pernas "doces"). Na verdade, ele andava um pouquinho, mas sempre para o lado contrário, rssss... No caminho, encontramos um casal de idosos. O "vovô", com problemas na perna, estava desistindo, mas pegou Felipe no colo, tirou foto e ficou encantado, pois ganhou um abraço dele.

Depois de trechos bons trechos planos, mas também trechos esburacados, chegamos no destino. A cachoeira é linda. Água gelada! colocamos pezinho do Felipe lá. Virou um bloquinho de gelo. Falta estrutura para ficar mais tempo lá. Mas acredito que seja proposital. Ficamos uns 20 minutos e voltamos. 







 Almoçamos uma comida simples, mas bem gostosa. Felipe se comportou bem, ficou na cadeirinha o tempo todo. Assim conseguimos almoçar todos juntos. Depois passeamos no santuário, edificações antigas. Como sempre, tive a sensação de já ter visado aquele lugar. Devo ter milhares de vidas passadas. Entramos na igreja e vovó e mamãe rezaram. Papai ficou observando as imagens com Felipe no colo, dando gritos, pois achou interessante o eco.






Na hora de ir embora, vovó Cida comparou os passeios aos passeios com o vovô Zezé: "O passeio é vapt-vupt." Mas nao tinha mais nada para fazer... Ou era ir embora, ou então andar mais 12Km para o cascatão.


Recomendo o passeio. Tranquilo, beleza naturais, Felipe muito feliz. Mas ouvimos algumas pessoas dizendo, em momentos distintos, terem se deparado com cobras nas trilhas. Fica o alerta: "Sempre alerta!"


O próximo, será o Santuário da Serra da Piedade, em Caeté. E viva a revista Encontro!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Essas crianças!

Criança é uma coisa engraçada demais. Felipe estava inquieto, não encontrava uma posição para dormir. Até que resolveu descer do sofá resmungando, mas parou pela metade, pois se sentiu confortável. Dormiu assim. Com as perninhas penduradas.

Vejam a foto:



sábado, 28 de janeiro de 2012

Banho no Escuro

Certo dia assisti a uma reportagem na TV sobre exercícios para o cérebro. Resolvi testar o que eu considerei o mais fácil: tomar banho no escuro. E não é que gostei?

Achei que o banho ficou bem mais relaxante.

Eu abri a janela. Uma luz fraca, refletida pela lua, entrou como um feixe, deslizando, projetando-se na parede, formando outra janela dentro do box. Nesse momento, os demais sentidos se ampliaram. Uma cadeia de sentidos se rompeu. O barulho da água do chuveiro se transformou no som de uma cascata, na mata. Até o cri-cri de um grilo, consegui escutar. Em seguida, sem pedir licença, bateu uma brisa fresca, que varreu todo o ambiente, fazendo-me sentir mais leve. Os cheiros que essa brisa trouxe me fez viajar para vários lugares. Fiquei tentando lembrar onde senti cada um deles. Os que consegui lembrar, trouxeram-me grande nostalgia. Para os que não consegui, ficou a curiosidade. Aos poucos, fui começando a enxergar, pois a visão vai se acostumando. Em pouco tempo, estava enxergando tudo. Então resolvi terminar o banho.

Dei, então, um grande abraço na minha esposa.

Agora passou a ser uma mania. Sim... tomo banho no escuro.